DO BLOG DA REJANE PITANGA
No dia em que é comemorado o início da Campanha do Laço Branco a deputada distrital Rejane Pitanga fez o uso da tribuna ontem (6) para alertar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra as mulheres.
Rejane lembrou que o dia 6 de dezembro, é um dia histórico e que simboliza a luta das mulheres de todo o mundo contra a violência, seja ela praticada através de agressões físicas, preconceito e até mesmo assassinatos.
Na oportunidade a distrital distribuiu broches com laços brancos para simbolizar a campanha. A iniciativa faz parte do calendário de atividades do mandato pelos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. “A distribuição dos laços simboliza um apelo e serve para provocar um momento de reflexão nos homens", afirmou.
Como tudo começou - No dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos (Marc Lepine) invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Monteral, Canadá. Ele ordenou que os homens (aproximadamente 48) se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres. E gritando: “vocês são todas feministas?”, começou a atirar enfurecidamente e assassinou 14 mulheres, à queima roupa. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a idéia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.
Pitanga destacou a importância da campanha internacional pelo fim da violência contra as mulheres, a fim de se buscar a conscientização de toda a sociedade. “É necessário buscar recursos para a efetivação de políticas públicas no combate à violência contra as mulheres. Essa luta não é somente das mulheres e sim uma tarefa de toda a sociedade”, afirmou.
Campanha no Brasil - No Brasil, algumas iniciativas começaram a ser delineadas em 1999. Com objetivo de ampliar a rede, em 2001 foi realizado o lançamento oficial da Campanha, promovendo diferentes atividades, entre elas: distribuição de laços brancos, camisetas e folhetos informativos, realização de eventos públicos, caminhadas, debates, oficinas temáticas, entrevistas para jornais e revistas, coleta de assinaturas e termos de adesão à campanha etc. Essas atividades foram desenvolvidas em parceria com diferentes instituições, particularmente organizações do Movimento de Mulheres.
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